Acompanhe as tendências no setor de materiais na construção e saiba o que esperar até 2026!
A construção civil, tradicionalmente vista como um segmento conversador, está passando por uma transformação profunda. Impulsionada por novas demandas do mercado, avanços tecnológicos acelerados e um perfil de consumo em constante evolução. O setor está se reinventando.
A maneira como se projeta, vende, compra e aplica esses materiais de construção está sendo alterada radicalmente, exigindo adaptação e visão estratégica de todos os envolvidos. Até 2026, é esperado que essas mudanças se consolidem, delineando um novo panorama marcado pela sustentabilidade, eficiência e conectividade.
No artigo a seguir, vamos explorar as principais tendências que moldaram o futuro do setor.
Digitalização e automação da cadeia de suprimentos
A automação e digitalização da cadeia de suprimentos emerge como uma força central nessa mudança. A adoção de tecnologias como Blockchain, Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) está otimizando processos logísticos, do chão de fábrica até o canteiro de obras.
Sensores em paletes possibilitam o rastreamento em tempo real das entregas, diminuindo atrasos e perdas. Sistemas de gestão integrada (ERPs) conectam fabricantes, distribuidores e construtoras, automatizando pedidos e evitando rupturas no estoque.
A previsão é que, até ano que vem, a automação seja a regra, e não a exceção, assegurando maior transparência, eficiência e redução de custos por toda a cadeia.
Materiais sustentáveis e eficiência energética
Paralelamente, a demanda por materiais sustentáveis e eficiência energética deixou de ser apenas um nicho para se tornar um requisito essencial. A pressão por construções com menor pegada de carbono e valorização de certificados ambientais, como AQUA e LEED, impulsionam a inovação.
Espera-se um crescimento significativo na utilização de materiais como aço de baixo carbono, concreto reciclado, tintas com componentes orgânicos voláteis (VOC) reduzidos e isolamentos térmicos provenientes de fontes renováveis.
A eficiência energética dos edifícios será ampliada por insumos inteligentes, como vidros que controlam a passagem de calor e telhas fotovoltaicas integradas. A sustentabilidade será um critério decisivo na hora da compra, influenciando desde a especificação do arquiteto até a escolha do consumidor final.
Compra omnichannel e novos canais de venda
A revolução chega também no ponto de venda, com a consolidação da compra omnichannel e novos canais de venda. O comprador, cada vez mais informado e digital, pesquisa on-line, compara preços em marketplaces especializados e exige uma experiência fluida e integrada de compra.
As lojas físicas vão evoluir para showrooms de experiência, onde é possível tocar o produto e receber assessoria técnica qualificada, enquanto a compra efetiva pode ser finalizada por meio do aplicativo.
Por parte dos fabricantes, a venda direta on-line e a entrega rápida, muitas vezes com opções de click-and-collect, será padrão. Até 2026, a distinção entre o on-line e o off-line será irrelevante, dando lugar a um ecossistema único e centrado no consumidor.
Integração entre fabricantes, distribuidores e construtoras
Essa transformação de consumo e digital só é possível por meio de uma maior integração entre distribuidores, fabricantes e construtoras. Os silos operacionais estão sendo desmontados para criar cadeias de valor mais colaborativas.
Plataformas B2B compartilhadas auxiliam na troca de informações técnicas, gestão de pedidos e logística colaborativa. Fabricantes desenvolvem produtos em parceria com as grandes construtoras, antecipando necessidades específicas de projetos.
Essa sinergia possibilita não só ganho de eficiência, como também a cocriação de soluções inovadoras que respondem com agilidade às exigências do mercado.
2026 vai ser dinâmico e desafiador
Os fornecedores que estiverem prestando atenção a essas tendências e forem ágeis para se adaptar sairão na frente. Antecipar os movimentos do mercado, investir em tecnologia, priorizar a sustentabilidade e adotar uma postura colaborativa não são mais opções estratégicas, mas sim imperativos para crescer e inovar.
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